26 de março de 2009

Vénus

Vénus é o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância a partir do Sol. Recebe seu nome em honra da deusa romana do amor Vénus. Trata-se de um planeta do tipo terrestre ou telúrico, chamado com frequência de planeta irmão da Terra, já que ambos são similares quanto ao tamanho, massa e composição.

Vénus encontra-se mais próximo do Sol do que a Terra, podendo ser encontrado aproximadamente na mesma direção do Sol (sua maior inclinação é de 47,8°). Da Terra pode ser visto somente algumas horas antes da alvorada ou depois do ocaso. Apesar disso, quando Vénus está mais brilhante pode ser visto durante o dia, sendo um dos dois únicos corpos celestes que podem ser vistos tanto de dia como de noite (sendo o outro a Lua). Vénus é normalmente conhecido como a estrela da manhã (Estrela d'Alva) ou estrela da tarde (vésper) ou ainda Estrela do Pastor.

Por este motivo, Vénus era conhecido como o planeta desde os tempos pré-históricos. Seus movimentos no céu eram conhecidos pela maioria das antigas civilizações, adquirindo importância em quase todas as interpretações astrológicas do movimento planetário. Em particular, a civilização maia elaborou um calendário religioso baseado nos ciclos de Vénus (ver Calendário maia). O símbolo do planeta Vénus é uma representação estilizada do símbolo da deusa Vénus: um círculo com uma pequena cruz abaixo, utilizado também para representar o sexo feminino.

15 de março de 2009

Mercúrio


Mercúrio é o mais próximo planeta do Sol e portanto o primeiro dos quatro planetas rochosos do sistema solar. Ele também é o menor planeta do nosso sistema, com diâmetro aproximadamente 40% menor do que o da Terra e 40% maior do que o da Lua. É até menor do que Ganímedes, uma das luas de Júpiter e Titã, uma lua de Saturno. Mercúrio teve o seu nome atribuído pelos romanos baseado no mensageiro dos deuses, de asas nos pés, porque parecia mover-se mais depressa do que qualquer outro planeta.

Mercúrio é um dos dois planetas que giram à do Sol que não tem satélites conhecidos, além de Vénus. Mercúrio e Vénus são considerados "planetas sem-lua".

Formação do planeta

A história da formação de Mercúrio é semelhante à da Terra. Há cerca de 4.5 bilhões de anos formaram-se os planetas. Esta foi uma época de bombardeamento intenso sobre os planetas, que eram atingidos pela matéria e fragmentos da nebulosa de que foram formados. Logo no início desta formação, Mercúrio provavelmente ficou com um núcleo metálico denso e uma crusta de silicatos. Depois do intenso período de bombardeamento, correntes de lava percorreram o planeta e cobriram a crusta mais antiga. Por esta altura, já muitos dos fragmentos tinham desaparecido e Mercúrio entrou num período de bombardeamento mais ligeiro. Durante este período foram formadas as planícies intercrateras. Então Mercúrio arrefeceu. O núcleo contraiu-se o que por sua vez quebrou a crosta e produziu as escarpas. Durante o terceiro estágio, a lava correu pelas regiões mais baixas, produzindo as áreas mais planas. Durante o quarto estágio, bombardeamentos de micrometeoritos criaram uma superfície de poeira que é conhecida por regolito. Alguns meteoritos pouco maiores atingiram a superfície e produziram as crateras de raios luminosos. Além de colisões ocasionais de meteoritos, a superfície de Mercúrio já não é activa e permanece no mesmo estado de há milhões de anos.

Júpiter


Júpiter é o 5.º planeta a partir do Sol e o maior de todo o nosso Sistema Solar, com uma massa 2,5 vezes maior que o conjunto da massa dos outros planetas, satélites e asteróides. É o 1.º planeta do conjunto dos planetas exteriores e do grupo dos planetas jupiterianos ou gasosos e dos planetas gigantes.

É um mundo gigante composto por cerca de 90% de hidrogénio e 10% de hélio, com vestígios de metano, água, amónia e "rochas" e pertence ao grupo dos planetas gasosos, como tal não tem superfícies (visíveis) sólidas. O que acontece é que o seu material gasoso se torna mais denso à medida que aumenta a profundidade.

Apesar de ser um planeta gigantesco, Júpiter possui o período de rotação mais curto de todos os planetas; cerca de 9 horas e 50 minutos, o que provoca uma tal aceleração que leva ao alargamento das regiões equatoriais, daí o diâmetro deste planeta ser tão discrepante na zona dos pólos relativamente à zona equatorial. Relativamente ao seu período de translação, este planeta necessita de aproximadamente 12 anos.

Em consequência do rápido movimento de rotação, Júpiter é um planeta que sofre constantes alterações, o que o torna um objecto de estudo fascinante.
Possui à sua volta dezenas de luas algumas das quais de tamanho considerável como é o caso de

Ganimedes é a maior lua do sistema solar.